A menina que roubava livros

A menina que roubava livros
Markus Zusak
Editora Intrínseca
páginas 494





Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.



É um livro que com certeza daqui alguns anos vou querer ler de novo. Me surpreendi muito. É uma história cheia de emoções, que me fez chorar várias vezes.

Liesel sofreu muito, mesmo sendo uma menininha, amava seus pais adotivos inclusive sua mãe que a maltratava sempre.

Encontrou nos livros um refúgio, mesmo não sabendo ler, se apaixonou pelo primeiro livro que viu, e a partir daí ela começa a adquirir outros de uma maneira não muito correta.

A história se passa na segunda Guerra Mundial em um momento de ditadura aonde havia regras que nunca poderiam ser quebradas, pois isso custaria a vida. Sua família mesmo assim ajuda um judeu, o escondendo em sua casa. Ele se torna um grande amigo de Liesel.

A história é narrada por uma personagem nada convencional, a morte, que esta sempre rondando a "menina", mas que acaba tendo uma afeição por ela, por tudo o que ela passou e o que ainda viria.
É um livro que dificilmente alguém não aprovaria. Então leiam...


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Um comentário:

  1. Eu me apaixonei por esse livro, a história é envolvente e arrebatadora. Difícil não se apegar pelos personagens e a narrativa que te prende. Um livro com lições de vida e com a prova de que o amor existe mesmo nas situações mais difíceis e complicadas da vida, sem preconceito, por cor, raça, política e religião.

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