As Crônicas de Nárnia - A Última Batalha

As Crônicas de Nárnia -
A Última Batalha
C. S. Lewis
Editora WMF Martins Fontes
Páginas 106



Em Nárnia haviam um macaco, chamado Manhoso e um jumento, chamado Confuso, seus nomes já caracterizam como eles são, Manhoso, vive fazendo manha para tirar proveito de Confuso, que sempre acaba acatando tudo o que Manhoso diz.

Um dia eles viram algo laranja dentro do rio, Manhoso pediu que Confuso você dar uma olhada no que era aquilo, depois de quase morrer, pois o borbulhar da água o havia levado para baixo da cachoeira, Confuso conseguir trazer aquele objeto, que era a pele de um leão.

Manhoso teve uma ideia, fez da pele de leão, uma capa para Confuso, mas toda sua bondade tinha algo por traz. Ele queria que Confuso se passasse por Aslam e assim pudesse conseguir benefícios para ambos, como comida por exemplo e que eles iriam fazer da floresta um lugar melhor para todos. Depois de muita conversa Confuso aceitou.

Mas o macaco era um animal mesquinho, só pensava no seu próprio bem e transformou a vida de todos os animais falante de Nárnia em uma tortura. Faziam os cavalos trabalharem, arrastando troncos de árvores, os esquilos tinham de trazer nozes, muitas nozes e ale´m dos animais falantes terem que trabalharem como escravos, deixando de ser os animais livres que sempre foram, tinham que obedecer aos calormanos, eram os vizinhos e inimigos de Nárnia, que seguiam ao deus Tash e não acreditavam em Aslam.

Quando o rei Tirian ficou sabendo, por um centauro, Passofirme, que tinha um mentiroso se passando por Aslam, e ficou sabendo por meio de uma Dríade (que acabou morrendo, porque sua árvore foi cortada - as Dríades nascem juntamente com uma árvore, vivem juntas com ela ou separadas, mas dependem da árvore, então, se a árvore morre elas morrem também), que estavam arrancando árvores no meio da floresta, ele foi investigar e descobriu que os animais estavam agindo de uma maneira estranha.

Quando o rei Tirian chegou ao local que as árvores estavam sendo arrancadas não aguentou vendo aquela cena, dos cavalos falantes que estavam sendo montados pelos calormanos, acoitados e xingados, não aguentou e partiu para cima dos calormanos, matando dois deles e fugindo montado em um unicórnio, que era seu fiel amigo, o Precioso, mas resolveu se entregar, com medo que fosse Aslam mesmo que tinha mandado que os animais fizessem todas estas barbaridades, como diziam todos os animais.

Quando o rei e seu unicórnio foram presos, eles viram que quem comandava era o macaco, que dizia ser o mensageiro de Aslam, e que Aslam falava somente com ele. 

Naquela noite, os animais se reuniram na frente do estábulo, onde supostamente Aslam ficava, e pediram a Manhoso, que queriam ver Aslam, falar com ele. Então ele disse que Aslam iria aparecer, mas que não o aborrecessem. Estava muito escuro, e na frente do estabulo havia uma fogueira. Quando Aslam saiu lá de dentro não se podia ver ele claramente e como muitos animais não conheciam Aslam, acreditaram ser ele. Mas o rei lá de longe, amarrado a uma árvore, teve suas desconfianças.

Então o rei pediu a ajuda dos filhos de Adão e Eva, pois em toda a história de Nárnia, eles estavam lá para ajudar os nárnianos, pois ele sabia que se não tivesse ajuda ele iria morrer, ele e seu amigo Precioso. O rei então teve um sonho, estava em uma sala, onde se encontrava sete pessoas em volta de uma mesa, eles queriam saber quem era ele e o que queria, mas Tirian não conseguia dizer nada, na os sete eram Digory, Polly, Pedro, Edmundo, Lúcia, Jill e Eustáquio. Quando o rei acordou, passou pouco tempo, Jill e Eustáquio apareceram, para ajudar o rei, desamarraram e escutaram o que estava acontecendo e contaram para ele o que ocorreu depois que eles viram ele naquela sabe, então tinha sido mas que um sonho.

A partir daí, tudo acontece, eles tentam de toda forma convencer os animais de que aquele não é o verdadeiro Aslam.

Este é o último livro, que nos dois últimos capítulos fica um pouco confuso, e que não me convenceu, não gostei muito do final. Teve algumas coisas que aconteceram, quando eles dizem que existem várias Nárnia, uma dentro da outra, como a casca de uma cebola, mas que a de dentro é sempre maior e mais bonita do que a de fora. Pra mim isso fugiu um pouco, ficou sem sentido, talvez alguém tenha achado algum sentido nisto, mas eu não.
Em A última batalha, tem muitos acontecimento que lembram citações bíblicas, mas do que em outros livros. Eu gostei bastante desta parte, achei lindo os acontecimentos, o gigante do tempo que aparece fazendo ligação com o livro A cadeira de prata, achei que o livro poderia ter parado por aí.

Bom, confesso que não via a hora de acabar esta leitura, já estava cansada de tanto ler sobre Nárnia, precisava mudar de leitura logo, mas em um apanhado geral, gostei demais das crônicas, recomendo, acho que mesmo sendo um gênero infanto-juvenil é uma história que te prende e te surpreende bastante.

Confesso que o desfecho dos filhos de Adão e Eva me surpreendeu, não esperava por isso, imaginava outra coisa e foi um final para eles magnífico.


2 comentários:

  1. Já faz um tempo que li esse livro. E confesso que adorava ler sobre Narnia. O final desse último livro foi arrebatador para mim. Mas eu sempre quis um final diferente para a Susana, acho que dentre os acontecimentos, deveria ter tido algum tipo de redenção para com ela.

    Gostei muito do blog. Já estou seguindo! =)

    Fernanda
    http://www.admiravelmundonovoh.blogspot.com.br/

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  2. Foi extremamente sincera com essa resenha. Realmente acho que o final é muuuuito bom, porém muito reflexivo. O legal é que Nárnia de alguma forma se torna mais do que um mundo imaginário, torna-se quase que um paraíso real. A forma como Lewis colocou suas referências religiosas faz do livro mais divino e muito mais especulado. Gostei do final, e da ideia da casca da cebola (ainda estou tentando procurar um manual filosófico sobre Nárnia), tudo fez com que o livro ficasse mais mítico. E sim, aposto que ficou chateada pela história da Suzana. hahaha

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