As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago

As Crônicas de Nárnia - 
O sobrinho do Mago
C. S. Lewis
Editora Wmf Martins Fontes
Páginas 98

Eu já estou quase acabando o terceiro livro, e como o meu é o volume único pensei em fazer a resenha quando acabasse os sete livros, mas acho que não vou conseguir fazer uma resenha assim, então achei melhor fazer uma resenha de cada livro.

As Crônicas de Nárnia são do gênero infanto-juvenil, mas eu estou adorando, porque é bem escrito.

Digory e Polly são vizinhos, moram em Londres, acabam ficando amigos e um dia brincando no sótão descobrem uma passagem que dá acesso a outras casas. 

Digory tinha um tio muito estranho, que sempre tentava conversar algo com ele, mas sua tia sempre o interrompia. Seu tio André vivia trancado em um escritório e Digory era proibido de entrar lá e muito menos saber o que seu tio fazia. Digory morava com os tios, pois sua tia cuidava de sua mãe que estava muito doente. 

Digory e Polly resolvem ir até uma casa que diziam ser mal assombrada, através da porta do sótão. Quando acham que chegaram a casa abrem a porta e saem em uma sala mobiliada e o que chama primeiro a atenção de Polly são os anéis que tem em cima de uma mesa, quatro anéis, dois verdes e dois amarelos. E eles acabam descobrindo que é o escritório de tio André, mas já é tarde demais, tio André os encontrou e os deixou trancado com ele no escritório. 

Tio André acaba contando que está fazendo uma experiência, ele mandou animais, um porquinho da índia, para outro lugar, mas não tem como saber para onde, pois os porquinhos não relatam nada. 

Então tio André oferece para Polly um dos anéis amarelos e quando Polly o coloca no dedo ela desaparece. Digory fica desesperado, então tio André conta que para ela voltar, ela precisa de um anel verde. Digory diz que ele planejou tudo isto, pois sabia que ele não iria recusar. Digory acaba indo e quando chega a outro mundo se esquece do que foi fazer lá e acaba explorando lugares com Polly e vivendo uma grande aventura. 

O Sobrinho e o Mago não foi o primeiro livro lançado pelo autor, foi o sexto, essa história foi para explicar porque o guarda–roupa é mágico e leva a Nárnia. Fiquei um pouco apreensiva por o livro ser infanto-juvenil, achei que não iria gostar, mas gostei, não estou apaixonada e não é uma história que quero ler novamente, aliás acho que vou lê-la um dia para meus filhos. 

Lewis escreve muito bem e o livro está cheio de trechos que só um adulto pode interpretar. Como a criação de Nárnia lembra muito a bíblia, quando Deus criou o mundo. Aslam, o leão, que criou Nárnia representa Deus. Há também uma maçã na história que Aslam pede que Digory pegue a maçã e traga para ele, mas que não coma, o que lembra Adão e Eva, outra coisa é que em Nárnia eles chamam as pessoas do nosso mundo de Filhos de Adão e Filhas de Eva e há outras coisinhas mais.